sábado, 4 de abril de 2009

Pequena miss raio de sol



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Ontem eu estava mesmo necessitando assistir algo que me desafogasse um pouco das sessões carregadas e viscerais que ajudam a passar o meu tempo e a pensar por que ele não passa. Ou então, por que é tão rápido quando eu me dou conta. Assisti Pequena Miss Sunshine. É bonito, sensível, divertido, com uma pitadinha de drama. Talvez a melhor qualidade do filme seja dosar com competência todos os seus atributos.
Pequena Miss Sunshine é um daqueles casos não tão comuns de longas que sabem trabalhar de forma leve, sem incomodar quem o assiste em nenhum momento, mas também, sem cair na babaquice, sem parecer piegas. Porque, se for pra assistir inutilidades genéricas, besteirol que nem ao menos autocrítica tem, prefiro descer ao fundo do poço e cair como um peso de chumbo em cima das películas mais perturbadoras, aflitivas, pungentes.

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Tendo como ponto de partida uma família totalmente desregulada, é que começa Pequena Miss Sunshine, e tudo segue uma linha simples de raciocínio (só para lembrar que, às vezes, a construção do mais simples, para que pareça simples, é verdadeiramente complexo). Simples é o desejo de Olive - ela quer participar de um concurso de beleza -, a garotinha protagonista. Complexa, e apresentada de forma simples, é a família dela. O pai trabalha aqueles velhos e fracassados métodos de auto-ajuda, mas, apesar de tentar ser o otimismo em pessoa, é visível em sua testa "perdedor". A mãe parece a mais normal da família, é a que tentarmanter as coisas calmas na hora do sufoco. O irmão mais velho não fala uma sequer palavra há um ano. O tio é um professor universitário que se apaixonou por um aluno e, rejeitado, cortou os pulsos numa tentativa de suicídio. O avô é usuário de heroína e vive pensando em pornografia. Esta é a composição da família de Olive. E ela, mesmo garotinha, parece conviver harmoniosamente com todos e ainda amá-los.

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Reunidos e decididos a levar a "futura" Miss Sunshine ao concurso de beleza, a família parte em viagem numa Kombi que, de tão velhinha - mas bonitinha -, é sempre preciso alguém a empurrando para que ela passe a funcionar. É na viagem, que não parecia algo tão árduo, que os personagens vão superando suas limitações e revelando suas particularidades.
É isso, Pequena Miss Sunshine, pra você que procura algo de mais fácil digestão sem decréscimo de qualidade.


4 comentários:

Anônimo disse...

Já assisti.
A melhor parte é quando ela dança. HAHAHAHAHAHAH

E eu tive uma queda pelo tio.
PRONTOFALAY!

Igres Leandro disse...

É, eu ri, haha.

O tio dela é um cara legal, mas a ponto de você ter uma queda? Haha.

janine disse...

she's a very kinky giiirl!

adora a dança do final.

Ira Lemos disse...

eu adorei o filme, assisti por um acaso passando canais na tv. e eu gostei baaaaaaaaaastante. é aguniante quando eles tão levando o corpoo do vô do hospital :S nosssa me deu afliçao de alguem pega-los lá hsuahsuhsashaush.
^^