terça-feira, 15 de novembro de 2011

CHAMA O ROBOCOP

Quem precisa de Ivete Sangalo como garota-propaganda quando se tem o policial de lata. Meio desengonçado, fora de forma e com uma pintura estranha, mas convenhamos, ainda não deixa de ser o Robocop. Meu sonho é ver casas Bahia e Insinuante entrando em parceria com Alex Murphy pra disparar as vendas.




Tem até inseticida, Deus!


Depois do macarrão instantâneo, quem não quer uma fantasia fofinha de Robocop pra ir à praia, né?





quinta-feira, 30 de junho de 2011

10 FILMES DE HORROR QUE VOCÊ PRECISA ASSISTIR

Para quebrar o jejum de postagens do blog, nada melhor do que uma listinha. E listas são sempre discutíveis, controversas, limitadas. Na verdade, as únicas duas finalidades de se listar gêneros de filmes, álbuns, músicas, videoclipes, games etc., é servir de guia e divertir, e esse é o propósito desta. Pensei inicialmente em elencar filmes mais desconhecidos, mas foi inevitável recorrer aos clássicos, apesar de um ou outro filme citado não ser tão popular assim.

NOSFERATU (1922)



Pra mim é bem difícil encontrar um filme mais aterrorizante do que Nosferatu, e todo esse grau de trevosidade se deve à época de produção do longa, 1922, um período tão remoto que chega a ser difícil de acreditar. Obviamente, não restou nenhum ator nos dias atuais para contar as histórias dos bastidores da produção. O filme mudo tem ainda um clima mais sinistro pelo exagero das expressões e dos trejeitos dos atores buscando compensar a ausência da linguagem falada. Além disso, a interpretação e caracterização de Max Schreck como Conde Orlok é genial.

Nosferatu é a baseado livremente na obra de Bram Stoker, Drácula, o que causou a condenação da produtora do filme por violação de direitos autorais.

THE EVIL DEAD / UMA NOITE ALUCINANTE – A MORTE DO DEMÔNIO (1981)



Quem assiste Evil Dead e depois a franquia Homem-Aranha e não conhece o diretor dessas produções, nunca vai concluir que se trata da mesma pessoa, Sam Raimi. Em uma situação semelhante à de Peter Jackson, Raimi dirigiu o clássico de terror B em 1981 e em 2002 dirige o estrondoso sucesso que foi a adaptação de Homem-Aranha para as telas.

Evil Dead traz a velha história de jovens em viagem que têm problemas com o carro e usam uma casa antiga no meio de uma floresta como abrigo. Lá eles encontram O Livro dos Mortos e uma fita que traduz determinados trechos do livro. Depois de ser reproduzida, o mal é libertado e espíritos malignos se apossam de todos, menos é claro do protagonista Ash, que precisa combatê-los pra sair vivo dessa.

O ponto alto de Evil Dead é fazer muito com pouco. Se o orçamento do longa foi baixo, o nível de gritos, sangue e violência explícita é alto.

NIGHT OF THE LIVING DEAD / A NOITE DOS MORTOS VIVOS (1990)



Apesar de o filme original, dirigido por George Romero em 1968, ser o clássico absoluto do gênero e ter dado início à toda essa série de filmes de zumbis que se estende até hoje, o meu longa preferido de mortos-vivos comedores de cérebro é o remake dirigido em 1990 por Tom Savini.

Savini é um reconhecidíssimo mestre dos efeitos especiais. Seu trabalho tem estado presente em grandes produções do horror há três décadas.

Mesmo com os avanços da computação gráfica e dos efeitos visuais empregados nos filmes de horror, na minha opinião não há nada que substitua uma boa maquiagem. O efeito acaba sendo muito mais genuíno, menos sintético e polido. A sensação que as maquiagens gore nos filmes de horror dos 80 me passam é de sujeira. Isso torna as produções muito mais interessantes.

Como no filme original de George Romero, um misterioso acontecimento faz os mortos voltarem à vida, e o pior, famintos por carne humana fresca. Além do terror, dos efeitos caprichados para a época e, é claro, dos zumbis, o roteiro também é bastante interessante, pois, além de sobreviver ao ataque dos comedores de cérebro, o grupo de humanos concentrados numa casa no meio do nada, precisa também lidar com seus relacionamentos, sua ganância e egoísmo.

A NIGHTMARE ON ELM STREET / A HORA DO PESADELO (1984)


Mortos-vivos e Freddy Krueger sempre dividiram o posto de meus monstros preferidos do cinema. Um vilão completamente queimado, com garras de aço, camisa listrada à la Mangueira, chapéu de sambista e um currículo mórbido de assassino de criancinhas da rua Elm que volta do inferno diretamente para pesadelos de indefesos adolescentes. Não tem como não achar isso sinistro, e eu achava muito quando criança. É verdade que a franquia A Hora do Pesadelo só piora desde o primeiro filme (com exceção de Freddy vs Jason e o remake do primeiro longa, que até são regulares e valem ser assistidos por curiosidade), mas o grande êxito de Wes Craven, o diretor do filme, foi apresentar um vilão original que chegava até suas vítimas através de sombrios pesadelos.

No primeiro filme, o personagem fala pouco e consegue manter de pé um tom sinistro. Nos seguintes, o que se vê é um festival de qual morte é mais engraçada e bizarra, mas Robert Englund nunca deixou de ser inesquecível como Freddy Krueger.

RE-ANIMATOR / RE-ANIMATOR A HORA DOS MORTOS VIVOS (1985)



Eis um filme que conseguiu me amedrontar durante a infância. Re-animator usa mais uma vez a temática dos mortos vivos, porém o mote da história gira em torno de um estudante de medicina que desenvolve um reagente capaz de trazer de volta à vida organismos mortos.
O filme é um clássico dos anos 80 e não economiza no sangue, nas vísceras, nos decepamentos, enfim. De brinde ainda se vê a absurda cena de uma cabeça decapitada fazendo sexo oral em uma garota amarrada numa mesa de autópsia.

REC (2007)



Quando assisti REC fiquei surpreso pela qualidade do filme. Refiro-me à versão espanhola, pois ainda não assisti o remake estadunidense. O longa usa um recurso semelhante ao usado em Bruxa de Blair e coloca o espectador na primeira pessoa. É como se ele fosse o câmera que grava toda a ação. Mais uma vez, listo aqui um filme que envolve zumbis. Já que disse que eles fazem parte do elenco dos meus monstros preferidos, né? Então...

A história retrata uma repórter e seu cinegrafista que partem para uma filmagem comum, mostrando como é o dia de um grupo de bombeiros espanhóis, porém os bombeiros são acionados para uma ocorrência e as coisas começam a ficar estranhas e sair fora de controle. Depois disso, são só sustos, gritos, sangue, suspense, uma atuação magistral de todo o elenco e um ritmo frenético.

THE EXORCIST / O EXORCISTA (1973)



Grande parte da carga de terror do filme se deve não ao que é apresentado em seus 133 minutos, mas a uma aura de mistério, lendas urbanas e coincidências sinistras que gira em torno da produção. Incêndios, mortes misteriosas de alguns profissionais, ser baseado em fatos “reais”, blablablá... O Exorcista cria um clima pesado com alguns início de sutilezas e suspense para depois despejar vômito verde na tela. É, sem dúvida, um clássico do horror que ainda funciona, mesmo mais de 30 anos depois do seu lançamento.

Lembro que assisti quando tinha 12 anos. Na época, não fiquei aterrorizado como todos me falavam que seria depois de ver o filme, mas recordo do meu espanto ao assistir a famigerada cena em que a Reagan possuída se masturba usando um crucifixo. Muito, muito ousado pra 1973.

FRIDAY THE 13TH PART III / SEXTA-FEIRA 13 PARTE 3 (1982)



Jason Voorhees é um querido. Irmãozinho do Freddy Krueger e um dos monstros mais amados, conhecidos e parodiados da história do cinema mundial, afinal, é só colocar uma máscara de hóquei e pronto, você é o Jason Voorhees da festinha à fantasia. Um ótimo disfarce para os introspectivos de plantão, já que Jason é um cara caladão, aliás, se a sua história se passasse nos dias de hoje, certamente diriam que ele veio do inferno se vingar porque foi vítima de bullying ou então, quem sabe, por culpa da Rebecca Black.

Sei que a crítica fala mal desse filme, que o roteiro é furado, que o que se vê é uma violência descabida e a morte de personagens pouco expressivos, mas, tãn nãm! É o primeiro filme no qual Jason usa sua famigerada máscara, afinal, é assim que todos o conhecem, mesmo aqueles que não dão a mínima pra filmes de horror.

THE TEXAS CHAINSAW MASSACRE / O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA (1974)



Eu, aficionado por filmes de horror que sempre fui, quando criança teimava em perguntar a minha mãe se ela já tinha assistido algum filme assim, e ela dizia que apenas um, era O Massacre da Serra Elétrica, mas mesmo assim, mal se lembrava dele. Acho que ela cobriu muito os olhos pra não se lembrar de uma obra prima do cinema de horror.

O filme, apesar do sugestivo nome, não é tão gore assim. É criado um clima esplendoroso fazendo-se uso do terror psicológico, dos gritos histéricos de mocinhas desesperadas, das perseguições, dos olhares estarrecidos. Foi sutilmente inspirado na história do serial killer Ed Gein, um maluco que usava o couro de suas vítimas em máscaras e outros objetos.

Engraçado é como eu também gosto da continuação, que praticamente não tem nada a ver com o original, mas é bem mais sangrento e bizarro. Deve ser pela inclinação que eu tenho ao trash, haha.

PRINCE OF DARKNESS / O PRÍNCIPE DAS SOMBRAS (1987)



Eis aqui o último filme da listinha, ufa! Prince of Darkness é mais um bom filme de John Carpenter, conhecido mundialmente por seu sucesso comercial Halloween. Já assisti praticamente todos os filmes de Carpenter e, pelo que vi, o diretor sempre acertou.

Assisti Prince of Darkness, pra variar, quando era criança, no SBT. Lembro de ter tido muito medo desse filme. Chegou a me marcar tanto que algumas cenas ficaram até hoje na minha cabeça, como a do personagem que é comido vivo por baratas. O legal de Prince of Darkness que é que ele mistura vários segmentos do horror como zumbis e possessões demoníacas.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A MELHOR SÉRIE DOS ÚLTIMOS TEMPOS

Se me perguntarem agora qual é a melhor série de TV atualmente, respondo que é Breaking Bad. Há várias outras que habitam com carinho minha mente. Humor, drama, ação, ficção científica. É difícil fazer comparações pela diversidade de gêneros, mas, certamente, as histórias que mais chamam minha atenção são aquelas que se aproximam da realidade sem perder o poder de surpreender-me. E é justamente isso que acontece em Breaking Bad.


Criada e produzida por Vince Gillian, que também trabalhou com Arquivo-X, a série já começa ao avesso, com o protagonista e anti-herói Walter While, descobrindo ter um câncer no pulmão em estado avançado. Nos primeiros episódios percebemos a vida medíocre que Walt leva. Ele é um professor de química nada respeitado pelos alunos e pai de família com a dura missão de cuidar da esposa grávida e do filho com deficiência mental. Para ajudar na renda, Walt ainda usa o tempo vago para trabalhar lavando carros.

O personagem não poderia ser mais certinho e dentro dos moldes esperados para um professor, pai e católico, mas isso é até receber a notícia da doença que destrói aos poucos seu organismo. Walt nunca foi fumante, mesmo assim o pulmão foi tomado pelo câncer. E é a doença o ponto chave da série. Não fosse ela surgir drasticamente, não haveria a guinada na vida do personagem central. Walt passa a usar seus conhecimentos químicos para, com a ajuda de Jesse Pinkman, seu ex-aluno viciado em drogas, fabricar metanfetamina. É uma história que dá um nó nela mesma com um encaixe perfeito de argumentos.


Walt chuta o balde. É a resposta dele à vida. Uma vida de quem teoricamente fez tudo certo e recebeu em pagamento um duro golpe. Com a sua nova função de “cozinheiro” de metanfetamina, Walt é movido pelo objetivo de acumular a maior quantia de dinheiro possível para sua família. Jesse Pinkman tem a função de vender a droga produzida, mas ele é alguém instável, e seu vício não colabora. Jesse é a parte mais fraca e imatura da dupla. Não é a toa que os maiores erros acabam sendo cometidos por ele. A tensão entre os dois às vezes chega ao limite, deixando os espectadores apreensivos, mas entre tantas divergências, constrói-se também uma relação de amizade, afinal, Walt e Pinkman compartilham entre si problemas e fraquezas que ninguém mais tem conhecimento.

O combustível da série definitivamente é o mergulho nos vícios, fraquezas e defeitos humanos. Uma vida dupla torna-se muito mais instigante de ser observada, e essa duplicidade gera um intenso conflito, principalmente pela convivência com Hank, seu cunhado e agente respeitado da DEA, que é o departamento de combate aos narcóticos.

Breaking Bad é uma série mais adulta e densa do que a maioria em exibição e parece uma aula sobre ética, moral, nossos limites e as consequências de nossas atitudes. Walt passa a contribuir cada vez mais com o tráfico de drogas, com a legião de viciados espalhados pelas ruas, mas, por algum tempo, ele não tem noção da dimensão tomada por seus novos negócios. Com uma filosofia de “já que eles consomem de uma maneira ou de outra, vamos oferecê-los o melhor produto pelo preço mais justo”, Walt estende sua rede de vendas e passa a incomodar alguns poderosos.


A série traça um panorama interessante e fiel sobre o funcionamento do mundo das drogas, sua hierarquia, como os negócios se camuflam e como indivíduos que passam inteiramente despercebidos pelos olhos das autoridades têm importantes papéis no gerenciamento disso tudo.

Não posso falar muito, porque, de um jeito ou de outro, deixaria exposto algum spoiler, mas adianto que, nessas três temporadas já exibidas, Breaking Bad traz consigo uma característica empolgante, ela só melhora à medida que vai sendo produzida. O elenco é incrivelmente talentoso e em nenhum momento temos a sensação de personagens sobrando na tela. Cada um tem o seu devido papel e a importância necessária para fazer com que a série continue funcionando.


Se você já assistiu, faça como eu, fique torcendo pra estreia da quarta temporada. Caso ainda não tenha assistido, não perca tempo, dê um jeito de conhecer e, apropriadamente, viciar-se.

domingo, 9 de janeiro de 2011

MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA OU DO TELEJORNAL?

A base do telejornalismo é informar o telespectador. Você, na sua poltrona, depois de uma estressante jornada de trabalho, acompanha as “principais” informações do dia. Inteirar-se, conectar-se com as coisas, poder debater e reforçar seus argumentos em uma discussão, são alguns dos motivos que justificam acompanhar diariamente um jornal.



Política, economia, ecologia, cidadania, dicas de como transformar o pão amanhecido em um prato francês chique e requintado, de como fazer um penteado radical na sua irmã usando um maçarico... tudo isso pode ser parte de um telejornal. Mas só a gostosa que apresenta as notícias sobre mudanças climáticas às vezes não é o suficiente para se garantir uma boa audiência. Bom, bundas também não caberiam muito como forma de chamar a atenção, mais por não combinarem com a bancada dos apresentadores do que por não caberem na tela. O que resta e o que todo mundo adora? Gente morta! Cadáver de traficante, bebê sufocado no carro, taxista assassinado. É uma diversidade e uma fonte de alimento impressionante para os urubus da comunicação social, afinal, violência é uma coisa tão arraigada no ser humano que ninguém passa sem ela. As crianças adoram destruir seus brinquedos, os pitboys adoram quebrar sem ver a quem, o tiozinho súdito do Datena sente prazer em dizer que bandido bom é bandido morto, aquele que tremula a bandeira da paz parece que só faz isso porque tem sangue de sobremesa. O ser humano é autodestrutivo e tem uma curiosidade mórbida insana. Aí vem, aquela famosa conversinha fiada “assisto pra me manter bem informado”, mas racionalmente não faz sentido. Os jornais, os telejornais, parecem não fazer muito sentido. Vejamos, a probabilidade de que jornais de emissoras diferentes veiculem ao mesmo tempo a mesma notícia é bem difícil. Geralmente há um delay. Isso faz com que as pessoas muitas vezes acabem assistindo praticamente a mesma matéria, com imagens semelhantes de cadáveres, sangue, chacina, enfim, violência.



Hoje em dia a informação pipoca onde quer que estejamos. Difícil mesmo é ilhar-se com tamanha exposição audiovisual. Telejornais abusam tanto dos mesmos assuntos, que a sensação percebida, pelo menos para quem tem um pingo de memória recente, é de um eterno déjà vu. Emissoras, deem folga a seus empregados e reprisem o jornal de anteontem, ninguém irá perceber.



Qual a relevância em saber que no Rio de Janeiro mataram trinta depois de um churrasquinho na laje? Que, devido à seca no nordeste, o gado anda pedindo dica ao camelo de como estocar água? Ou que em Brasília os políticos adotaram a moda da cueca com compartimento especial para dólar que não pinica? Não quero dizer que os problemas e sofrimentos humanos não têm importância, mas sim que, só quem desconhece isso são aqueles que acabaram de nascer.

Então, minha dica é, não deixe que a notícia se esparrame em sua sala, se impregne pelas paredes e pelo seu cérebro. Acabe com a passividade, vá você atrás da notícia, saiba filtrá-la e substitua o inútil pelo o que de bom o homem já fez e está por aí, aguardando ser descoberto.

Ou será que você nunca percebeu que, aqueles cachorros com a unha pintada, aquelas dicas de como cuidar do cabelo ou economizar detergente só são mostradas numa tentativa de amenizar as imagens dos trezentos corpos crivados a bala e da turma de jovens de quinze anos que capotou o carro e teve morte imediata, mostradas anteriormente?

Campanha "não veja jornal, veja filme de terror". Taí uns clássicos sugeridos:








domingo, 2 de janeiro de 2011

TIRINHAS QUENTINHAS


Andrício de Souza (André Cintra de Souza) é o cara por trás do blog repleto de “tirinhas quentinhas, tirinhas caseiras”, definidas assim por ele mesmo.

Usando como moldura belos papéis A4 rasgados simetricamente, Andrício solta o traço como quem rabisca apressado, direto de um barzinho, enquanto reflete sentando no vaso sanitário ou em um momento de ausência do chefe chato.



Justamente pela peculiar simplicidade aparente do trabalho é que surge a empatia imediata e a vontade de ler tirinha por tirinha.

Politicamente incorreto e às vezes nonsense é que se faz o humor dos diálogos e desenhos, estes que transitam do sublime ao tosco e dão vida aos olhares cômicos que vão de Paulo Cesar Peréio a Fernanda Young, além de Rita Lee, Dilma Roussef, Dado Dolabella...

É isso! Visite o blog, prestigie o trabalho e garanta boas risadas: