sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A morte é sua


Há tempos que eu sinto necessidade de dedicar um post à nossa queridíssima Sônia Abrão, a Mortícia brasileira. Com mais um daqueles programas que, aparentemente, tinha o conteúdo voltado para a dona de casa brasileira, cheio de fofocas, com um tico de artesanato e, quem sabe, algum serviço de utilidade pública, como alguém falando sobre o exame de Papanicolau, o que a “atração” virou foi mesmo um poço sem fim para explorar a decadência humana.

Há compilação dos últimos cem humoristas mortos, dos músicos que foram dessa pra lugar nenhum depois de uma overdose, de quem já precisou se prostituir pra comprar uns pães, de como anda a lucidez no retiro dos artistas... Enfim, é uma programação variada para quem quer satisfazer o lado mórbido. Você se pega falando em frente à TV: “Poxa, nem sabia que esse aí tinha morrido...”.


O programa, claro, não se limita aos famosos. Quando se fala de tragédia, a produção vai fundo e mergulha na vida dos quase famosos e dos anônimos, porque uma pitada de sangue nunca faz mal à audiência.


Talvez o feito mais ousado de Sônia, a rainha escarlate do sangue coagulado, tenha sido falar com o seqüestrador Lindenberg. Acho que ela fica com os dedinhos cruzados embaixo do balcão só torcendo pra mais alguém expirar e o programa agarrar mais uma matéria sensacionalista.


Existe até um blog especializado e divertido sobre as peripécias de Sônia. Confiram:

http://comentandosonia.wordpress.com/

3 comentários:

Miguel Andrade disse...

Amei a briga dela com a Susana Vieira! As duas com absoluta razão sobre a outra! Rá!

Igres Leandro disse...

Haha. Briga de cachorra grande!

Obrigado pelo comentário, Miguel. Virei fã do teu blog.

Anônimo disse...

Adorei o post! hahahaa :)